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Se Einstein fosse CEO de uma empresa em 2009, levaria a empresa à falência


Tenho uma filha de 10 anos que vive me dizendo coisas do tipo "este mês passou rápido", "este ano passou voando" e etc. Pelo que me lembro da minha infância, e isso já vai longe, tenho a impressão de que, naquela época, tudo parecia passar devagar. Por exemplo, para eu ter 18 anos e poder dirigir demorou, pelo menos, 30 anos. Será que as novas tecnologias estão dando às novas gerações a impressão que a vida está passando mais rápido ou a vida está, realmente, passando mais rápido?

Pelo menos no mundo dos negócios, a resposta está na ponta da língua: definitivamente, Sim! A vida está passando mais rápido. Veja, por exemplo, o gráfico abaixo:

Este gráfico retrata o percentual de vendas de sistemas operacionais para smartphones. Note que, em 6 anos, o percentual do Android foi de, digamos, 4%, para 81,6% das vendas!!! Coloque-se na posição do responsável por uma empresa de tecnologia em 2009 que pretendia lançar um produto para plataformas celulares que estaria pronto em 3 anos e escolheu deixar de fora o Android. O que acha que aconteceu com este produto e, provavelmente, com o profissional que tomou tal decisão? Ele tomou a decisão incorreta em 2009?

Talvez sim, talvez não. Olhando para trás é fácil dar a resposta, mas saiba que você, neste caso, está se comportando da mesma forma que os comentaristas de futebol, que, ao término do jogo, comentam como a substituição realizada pelo treinador pôs tudo a perder. Fazer previsões sobre o passado não é nada difícil.

E o que o pobre coitado do Einstein tem com isso tudo? Aquela besta quadrada teimava em dizer que E=mc2. Uma das consequências desta sandice é que, para você ter uma velocidade muito grande, você precisa ser muito pesado. E qual a relação disso com o gráfico da evolução do Android? É fácil.

Mercados passam por ciclos. De tempos em tempos, vai aparecer algo que mudará a regra do jogo. E, com isso, empresas nascerão, outras crescerão, outras diminuirão e outras morrerão. E, de acordo com aquele dito popular, "Estabilidade só no cemitério!". Portanto, apenas as empresas que já morreram têm sua posição de mercado garantida.

O problema é que, nos últimos anos, isso tem acontecido com uma velocidade impressionante. A título de ilustração, veja como anda o tempo médio de existências das 500 mais importantes empresas americanas:

E, para conseguir se reinventar e se adaptar rapidamente a um mundo que muda cada vez mais rápido, ser ágil é uma questão de vida ou morte. O fenômeno das startups pode ser explicado, entre outras razões, como uma consequência da dificuldade das grandes empresas em serem ágeis o suficiente para acompanhar o mercado. Aprendeu Einstein, seu mané?! A equação, no mundo dos negócios de hoje, deveria ser E=c2/m. Ou, quanto mais leve, maior a velocidade!

Assim, nos dias de hoje, parece que o maior desafio dos gestores de grandes empresas é fazer a empresa continuar a ser grande, aproveitando todas os ganhos que o tamanho trás, mas ser ao mesmo tempo o mais leve possível. E isso, é muito mais fácil de dizer do que de fazer. Ou será que existe outro caminho para as grandes?

PS 1: Não se enganem, pois sou fã número 1 deste cara! E li em uma pesquisa que postagens que possuem a foto dele recebem um percentual de cliques 10% acima da média. Um cara feio destes! Vai entender ...

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